Girls Night In: Estrogonofe bem temperado

Nossa reunião semanal com azamiga foi caseira. Como estava o maior frio, decidimos fazer um jantarzinho em casa, regado a muito vinho tinto e risadas!

A receita escolhida foi nosso estrognofe, prato que cozinhamos com muita frequência, porque todas adoram! É uma versão mais inusitada, com tempero forte e ingredientes diferentes dos normais. Essa versão foi inspirada por uma criação do meu melhor amigo, o Fred, que me ensinou a dar os primeiros passos na cozinha. Foi justamente tentando imitar o estrogonofe dele que eu acabei me apaixonando pela coisa.

Conforme eu fui ganhando mais habilidade com as panelas, passei a visitar receitas de vários amigos e livros, até chegar na minha versão, que é mais carregada no sabor. Um colocava só páprica, outro só noz moscada. Juntei todas as informações e testei um sem número de vezes até chegar na receita que eu considero ideal. Se você gosta de uma comidinha mais cheia de bossa, vale a pena tentar!

Estrogonofe

(receita da Dedê – serve bem cinco pessoas)

Os Ingredientes

• 500g de filé mignon picado em cubos
• 1 pote de champignons cortados em quartos
• 1 1/2 cebola fatiada
• 4 dentes de alho bem picadinhos
• 1 vidro grande de ketchup do bom (a gente só usa Heinz)
• 1 colher de sopa de mostarda
• 1 lata de tomates pelados picados (reserve o suco)
• 1/2 vidrinho de molho inglês
• 1 colher de chá de páprica picante
• 1 colher de chá de colorau
• Uma boa pitada de noz moscada
• 1 xícara de chá de caldo de carne (eu faço com meio envelopinho de sazon)
• 1 lata de creme de leite

O Preparo

Refogue a cebola e o alho em uma panela grande e alta, até que fiquem bem macios e que o cheiro do refogado tenha se espalhado pela cozinha toda. Essa é minha parte favorita! Junte os champignons e refogue até que fiquem mais coradinhos.

Vá juntando os cubos de carne em levas pequenas, para que não acumule água demais na panela. Quando todos os cubos estiverem cozidos, junte os tomates picados com o suco da lata e o caldo de carne. Deixe ferver e acrescente o ketchup, a mostarda, o molho inglês e os temperos. Abaixe o fogo e deixe apurar lentamente, até que o caldo perca o gosto adocicado do ketchup. Esse processo leva mais ou menos 20 minutos.

Quanto mais tempo você deixar cozinhar, sempre em fogo bem baixo, mais apurado e saboroso o molho fica. Eu aproveito esse intervalo para fazer o arroz, adiantar a sobremesa e arrumar a mesa.

Assim que o molho tiver apurado bem, desligue o fogo e junte o creme de leite. Eu uso sempre o light porque ele é mais líquido do que o normal, o que garante um molho mais leve, daqueles que a gente mistura com a batata palha e com o arroz e faz um mexidão. Também prefiro não usar a lata toda porque eu gosto do estrogonofe bem vermelhinho, mas isso vai do gosto do freguês. Quando faço para a minha mãe, coloco a lata toda. Na versão de ontem, ele ficou assim:

Estrogonofe bem temperado!

Concordo que a foto ficou muito pouco digna do prato, mas a fome e a pressa de sentar na mesa eram tão enormes que eu realmente não consegui me preocupar com a estética da coisa.

Note que a receita não leva sal nem pimenta. A páprica picante, o ketchup e o caldo de carne se encarregam da função salífera e pimentífera. Nas minhas primeiras tentativas, eu coloquei os dois ingredientes e algumas refeições ficaram completamente incomíveis.

É um prato sem erro para uma noite fria com os amigos!

Por Dedê

Ratatouille: receita fácil, leve e saborosa

Aprendi a amar ratatouille com a amiga Tais. Ela trouxe para uma comermos de entrada em uma festinha que fizemos na minha casa, para umas 30 pessoas. Fiz algumas adaptações para o meu gosto e a receita virou um hit entre a minha turma e a minha família.

A mágica dessa receita é que, além de ser extremamente saborosa, ela rende muito e é facílima de fazer. Uma dessas cartas na manga que não quer prática nem conhecimento! A leva que eu fiz no domingo à noite rendeu para um encontro entre amigos e para petiscar num jantar fancy que promovemos lá em casa na segunda.

Ratatouille

(Receita da Dedê)

Os Ingredientes

• 1 abobrinha italiana
• 1 pimentão vermelho
• 1 pimentão amarelo
• 1 cebola roxa grande
• 1 tomate grande
• 3 dentes de alho
• 1 punhado de azeitonas
• 1 punhado de uva passa
• 1/2 xícara de vinho branco
• Azeite
• Sal, pimenta do reino, ervas e gotas de limão à gosto

O Preparo

Nada mais simples: pique todos os legumes em cubos pequenos, mas não minúsculos. Junte tudo em um refratário e tempere à gosto. Prove e acerte o sal. Cubra com papel alumínio e leve ao forno pré-aquecido por cerca de 40 minutos. Os legumes vão murxar, amolecer e soltar bastante água. Descubra e deixe no forno quente até amornar um pouco.

Ratatouille

Vai lindamente bem com pão italiano, torradinhas, acompanhando carnes e até como recheio de sanduíches ou tortas. Vale a pena!

Aniversário da mamãe com receita de bolo da Tia Inês …

                                            Bolo de Abacaxi com Doce de Leite

                                                                  (Receita da Quel)

Os Ingredientes 

•  6 ovos
•  2 1/2 xícaras de açúcar
•  3 xícaras de farinha de trigo
•  2 colheres de sopa de fermento
•  1 copo de leite
•  1 colher de café de essência de baunilha
• 2 latas de leite condensado
• 1 abacaxi picadinho
• 2 colheres de sopa de açúcar (o que vai depender do seu gosto e da doçura do abacaxi)
•  1 Caixinha de Chantily (ou creme de leite fresco batido)
•  1/2 Pacote de biscoito de maisena triturado no liquidificador (é minha sugestão de farofa doce para decoração).

O Preparo:

Para a massa: Primeiro, separe as gemas das claras e já bata as claras em neve e reserve. Em outra tigela, bata as gemas, o açúcar e o leite. Depois, adicione a farinha e a essência de baunilha e bata novamente. Por fim, adicione o fermento e bata mais um pouco já com a forma preparada (untada com manteiga e farinha). Despeje a massa e leve ao forno pré-aquecido em 180°C por aproximadamente 30 minutos.

Para o recheio: Cozinhe as latas de leite moça na panela de pressão por aproximadamente 10 minutos. Depois que começar a pegar pressão, marque 10 minutos e desligue o fogo. Por favor, espere umas 2 horas para abrir a lata de leite moça para não correr o risco de explodir ok? rs ….

Enquanto isto, com o abacaxi já picado, leve ao fogo com a água (quatidade aprox. 3 dedos do abacaxi) e o açúcar até levantar fervura. Reserve o caldo do abacaxi pois será com ele que você irá umidecer o bolo.

Com o abacaxi já picado e fervido, misture o leite moça cozinho em uma tijela com o abacaxi e reserve.

Para cobrir: Siga as instruções da embalagem do produto de sua escolha para preparar a cobertura de chantily. Se gostou da dica para decorarmos o bolo com farofa doce – Go AHEAD !!!

Na foto abaixo, a cobertura foi apenas com coco ralado … Também uma opção para quem quer economizar!!! Mas, eu particularmente prefiro Chantily + FAROFA DOCE ou pedaços de abacaxi e #ACREDITEÉSUCESSO !!!!

Para montar: Primeiro, desenforme a massa do bolo em uma travessa. Depois, corte com uma faca a massa no meio ou em 2 partes caso a sua massa tenha crescido bastante. Umideça a massa com o caldo do abacaxi.

Recheie o bolo e depois já monte bem bonitinho finalizando com a cobertura e decoração  a gosto.

Esta receita é da Tia Inês (tbm tia da Jordan) que pelo amor de Deus viu, faz milagres na cozinha !!! Além de muito querida é claro, sempre tem boas dicas de culinária!!!

O bolo foi feito especialmente para a minha mãe que completou 55 anos no dia 07JUL que super aprovou e receita e já me pediu para fazer outro rs …

A Receita também foi super degustada e aprovada pela Sogra, que vamos combinar? É bem exigente tratando-se da nora … rs

 Por Quel

210 Diner: Girls Night Out!

Ontem resolvermos mudar os ares da nossa festa do pijama e fizemos uma girls night out no 210 Diner, restaurante do chef Benny Novak com uma proposta muito interessante: criar uma atmosfera 100% americana.

É um dos poucos lugares da cidade em que você vai encontrar os Estados Unidos que vão muito além do hamburguer. Lá você pode provar um autêntico hash brown, tomates verdes fritos, bagels com salmão defumado, sanduiche de rosbife caseiro, chilli fries e outras delícias que fazem a gente achar que NYC realmente compete pau a pau com São Paulo (ah, eu amo muito tudo isso, faltei na aula de não ser bairrista).

Começamos com uma porção de onion rings finíssimas, sequíssimas e deliciosíssimas, que acompanhamos com uma porção de hash brown, a versão ianque para a batata suíça. Eu, pessoalmente, achei um tanto sem sal, nada que não pudesse ser corrigido.

Oniom Rings finíssimas!

O hit da mesa para o prato principal foi o Piggie Burguer. A bomba calórica é uma combinação de hamburguer (creio que de fraldinha) coberto com pedacinhos desfiados de costelinha de porco assada no molho barbecue. Cada mordida é uma ida expressa aos Estados Unidos. Maravilhoso, adocicado na medida e num tamanho que alimenta o melhor dos comensais.

Piggie Burguer

Eu experimentei o Oklahoma Burger. O hamburguer clássico da casa vem coberto com fatias finíssimas de cebola bem grelhada e eu ainda adicionei uma fatia de queijo emmenthal. Sério, é a minha definição de paraíso!!! Não tem nem muito o que dizer além de que eu não deixei uma única migalha no prato. Pedida certeira, vou continuar com ela nas minhas próximas visitas ao 210.

Oklahoma Burger

Também experimentamos o Philly Steak, um sanduba recheado com pedaços de rib eye, um corte bem típico americano, cogumelos, queijo e cebolas. Muito suculento e saboroso, mas eu não sou fã de sanduíches com pedaços, sabe? A dona do prato, no entanto, amou!

Não tivemos espaço para a sobremesa, mas eu já experimentei o Devil’s Food Cake deles e é fantástico!

Todos os sanduíches são servidos com a sua escolha entre batatas fritas (uma das melhores de São Paulo) e onion rings, além de salada, picles e cebola levemente grelhada. O bacana é que esses acompanhamentos vêm separados, ou seja, você come se quiser e do jeito que você quiser.

Totalmente recomendado!!!

Vai lá: Rua Pará, 210 – Higienópolis

Por Dedê

Tortinha da tia Marina, ou como salvar o jantar de segunda-feira

Segunda-feira sempre é um dia difícil pra mim. Primeiro porque atualmente eu ando preferindo entrar nos Jogos Vorazes a entrar no escritório no começo da semana. Segundo porque na última sexta-feira tivemos festa junina por aqui, o que significa que eu passei o dia em work simulation (vulga operação padrão), ou seja, quando eu cheguei aqui na segundona de madrugada, tinha o triplo de trampo para dar conta.

Para completar, ontem foi dia da minha limpeza de pele mensal (#asminapira), então, eu cheguei em casa morta de fome e completamente exausta. Como eu adoro fazer um marketing dos meus fornecedores/salva-vidas queridos, hoje trago pra vocês uma fotinho da única coisa que me impediu de me matar ontem: a tortinha da tia Marina!

Tortinha de camarão da tia Marina

A tia Marina me foi apresentada por uma grande amiga (valeu, Fer!!) e faz tortinhas congeladas deliciosas, em tamanho individual, de vários sabores e com um precinho amigo. Dependendo da quantidade da encomenda, ela até entrega na sua casa.

Ontem, enquanto minha tortinha descongelava no forno, eu improvisei uma saladinha com alface romana, rúcula e tomate sweep grape, temperados só com azeite e limão rosa (tá na época, tem que aproveitar), mais uma pitadinha de pimenta do reino e de flor de sal. Escolhi uma tortinha com recheio de camarão, só para sentir fancy depois de um duia difícil. A massa é daquelas super crocantes, que desmancha na boca, e o recheio é aveludado e super saboroso. Divino!

Informações sobre as tortinhas da tia Marina

Por Dedê

A apostila do brigadeiro

Esse post é dedicado ao meu amado Luiz Trindade. Graças e ele, e ao delicioso presente de aniversário que ele me deu esse ano, eu comecei a me aventurar pelo mundo do brigadeiro com mais eloquência!

Porque brigadeiro pra mim era uma coisa sem segredos, sabe? Junta tudo na panela e quando o gosto estiver bom, desliga o fogo e come do jeito que der. Mas desde que ele me deu o livro A Arte do Brigadeiro, eu descobri que o que já era bom podia ficar sensacional!

Quando eu aprendi o que distingue um brigadeiro de um BRIGADEIRO, passei a levar o assunto muito mais a sério e estou até tirando uma graninha vendendo meus brigadeiros mágicos! Dá uma olhada na receita:

Brigadeiro Sério

(receita da Dedê)

Os Ingredientes:

• 1 lata de leite condensado Moça (é, tem quer ser)
• 4 colheres de sopa de chocolate em pó sem açúcar
• 2 colheres de sopa de mateiga sem sal
• 1 colher de sopa de cachaça da boa (pelamor, não vá usar 51…)
• Raspas de chocolate branco ou bolinhas de chocolate

O Preparo:

O segredo do brigadeiro está mesmo na parte orgânica da coisa (ou seja, no cozinheiro) e não nos ingredientes. Ele demanda atenção e paciência. A panela tem que ser pesada, de paredes altas e fundo grosso. E a colher tem que ser de pau.

Junte o leite condensado, a manteiga e o chocolate na panela e vá misturando tudo, em fogo bem baixo, até ficar homogêneo. Daqui, o restante do preparo vai depender de como você quer servir seu brigadeiro:

Para enrolar: Vai demorar mais ou menos uma meia hora no fogo, sempre bem baixo. É extremamente importante mexer sempre, para que ele não empelote, nem crie cristais de açúcar. Quando a massa começar a descolar completamente do fundo da panela, é hora de desligar o fogo e juntar a cachaça. Misture bem e deixe esfriar um pouco. Como a massa vai estar quentíssima, ela mesma vai evaporar o álcool da bebida e deixar somente o resíduo da cana, delícia.

Unte com manteiga um prato fundo e despeje a massa nele. Unte as mãos com manteiga e faça bolinhas do tamanho que você gostar mais. Passe nas raspas de chocolate branco e leve à geladeira por, no mínimo, uma hora.

Brigadeiro de colher: depois que a mistura estiver lisa e homogênea, aumente o fogo para médio-baixo e deixe cozinhar por uns 15 minutos. Junte a cachaça e deixe cozinhar por mais uns dois minutinhos. O segredo aqui é provar: assim que estiver com gosto de brigadeiro, é hora de desligar o fogo.

O segredo de um bom brigadeiro de colher é mexer muito durante o cozimento, para não criar nenhuma pelotinha, é finalizar o mais rápido possível. Essa massa perde calor muito rápido, ou seja, ela vai começar a ganhar corpo em pouco tempo, o que vai dificultar o processo de colocar tudo no potinho. Finalize com as rapas de chocolate branco ou com as bolinhas de chocolate. O meu fica assim:

Brigadeiro de colher

 

O brigadeiro definitivamente é um lance meio Havaianas: mudou de status. Subiu de nível. Mudou da periferia para o Quartier Latin. Era coisa de festa de criança ou de evento cafona. Agora se chama brigadeiro gourmet. Para deixar o meu mais pomposo, eu uso esses truques:

1. Detesto granulado. Não é chocolate. É uma coisa esquisita. Se eu faço brigadeiro de enrolar, passo ele em raspas de chocolate branco, amêndoas moídas, cookies moídos ou em flor de sal (fica exótico, mas maravilhoso).
2. Para tornar o brigadeiro de potinho tão lindo quanto gostoso, eu gosto de servir em copinhos de cachaça, cobertos com praline bem moída ou com bolinhas de chocolate crocante.
3. Ele também fica lindo se você servir em tacinhas de licor, com pézinho.
4. Se você não gostar de cachaça, experimente aromatizar  brigadeiro com essência de morango (uma colher de chá), conhaque ou licor de cereja (mesma medida que a cachaça).

Perguntas básicas sobre o preparo de um bom brigadeiro:

1. Posso usar margarina? Não, nem que a sua vida dependa disso. Margarina é uma tranqueira vegetal e a gordura animal da manteiga é uma das maiores responsáveis pela consistência e pelo brilho de um bom brigadeiro.

2. Posso usar Nescau? Em hipótese alguma, sob pena de tortura. Nescau é achocolatado e tem açúcar. Não vai ter despacho na encruzilhada que resolva depois.

3. Posso duplicar ou triplicar a receita? Sim, as proporções são sempre essas: para cada lata de leite condensado, duas colheres de manteiga e quatro de chocolate em pó. Para a minha medida, 1 receita enche dez potinhos.

4. Onde eu acho os potinhos? Tenho comprado no Pão de Açúcar por uma questão de praticidade (fica a 18 passos da minha casa), mas o legal é comprar na Paula Souza. Mais barato e vem em maior quantidade.

Por Dedê.

 

 

 

Receita rápida para as festas juninas

Chega essa época do ano e é uma sucessão de festas juninas. No trampo, com a família, com os amigos de infância… E para qualquer proletário (como eu) que tem que encarar dez horas de escritório por dia, pensar em receitas mirabolantes para contribuir com a comilança é sempre um sufoco.

Por um lado, porque todo mundo sabe que eu gosto de cozinha, então sempre rola uma pressão para a minha contribuição de comes e beber ser caseira, por outro porque qualquer aspirante a cozinheiro gosta de agradar, né?! Daí você quer levar uma coisa bacana, que renda alguns elogios, mas sabe que não dá para gastar horas da sua preciosa noite em casa com a família/apêndices/cachorro com a barriga no fogão.

Nessas horas, eu tenho uma receita certeira, criada pela minha avó e adaptada ao gosto do freguês: bolo salgado! Como o recheio de um bolo salgado depende do que você tem na geladeira e de quem vai comer, para festa junina, eu criei uma versão hot-dog do assado.

Bolo Salgado de Salsicha

(Receita da Dedê – rende uma forma grande)

Os Ingredientes:

• 12 colheres de sopa cheias de farinha de trigo
• 3 ovos grandes
• 1 xícara de chá de azeite 
• 1 colher de sopa de sal
• 3 colheres de sopa de queijo ralado
• 2 colheres de sopa de fermento em pó
• 1 copo de leite (tipo americano)
• Tempero a gosto (eu coloco umas ervinhas, tipo alecrim e orégano, pimenta do reino e um pouquinho de colorau para dar um charme)

O Preparo:

Não dá para ser mais fácil: bate tudo no liquidificador ou na batedeira, na ordem que você quiser, até ficar liso e homogêneo. Coloque metade da massa em uma forma untada e enfarinhada, arrume o recheio por cima e cubra com o restante da massa. Asse em forno quente e pré-aquecido até ficar bem douradinho (mais ou menos quarenta minutos, mas depende do seu forno.

Para o recheio:

• 1 pacote de salsicha tipo hot dog (eu uso sempre Sadia), cortada em rodelas
• 1 cebola grande, picadinha
• 2 dentes de alho picadinhos
• 1 talo de alho poró fatiado
• 1 tomate picado em cubos pequenos
• 1/2 pote de azeitonas pretas fatiadas
• Tempero a gosto

Eu refogo a cebola, o alho e o alho poró até ficarem bem macios, junto a azeitona e a salsicha apenas para dar aquela liga nos sabores e junto o tomate por último. Desligo o fogo e tempero bem, com azeite, sal, pimenta do reino, páprica e o que mais me der na telha no momento. Depois que eu monto a torta, coloco alguns pedacinhos de azeitona e tomate fatiado sobre a última camada de massa para decorar.

Bolo Salgado de Salsicha

O mais legal dessa receita é que, além de prática (o preparo total me toma no máximo 20 minutos e depois é só esquecer no forno), ela pode levar qualquer recheio que você quiser. Lá em casa eu faço variações com molho bolonhesa, presunto e queijo e até um mix de legumes para a minha irmã, que é vegetariana.

Dá para servir de lanche ou acompanhada de saladinha no almoço ou no jantar.

Por Dedê

Risoto de aspargos para comemorar!

Minhas duas últimas semanas foram a definição de inferno na terra. Meu digníssimo estava internado e eu estava brincando de enfermeira. Não seria tão ruim se eu não tivesse que aguentar o trabalho semi-escravo que consome a minha energia vital durante o dia, somado ao contato forçado que eu tive que ter com colegas de trabalho que eu preferia ver empalhados.

Meu amor fora do hospital e se recuperando bem, o projeto finalmente terminado e a contagem regressiva para as minhas férias mereciam uma comemoração! Eu costumo ter duas comidas de conforto: minha versão do clásssico estrogonofe e qualquer tipo de risoto. Como a família toda estaria reunida, votamos por um risotinho, bem cremoso e com sustância!

Tenho uma paixão particular por aspargos porque ele é crocante, versátil e saboroso ao mesmo tempo que tem pouquíssimas calorias. Gosto de combiná-lo com outros ingredientes que tenham sabor intenso, mas de textura diferente. Então, olha a receita do dia:

Risoto de aspargos com linguiça calabresa

(Receita da Dedê – serve bem 6 pessoas)

Os Ingredientes:

• 3 xícaras de arroz arbóreo (ou carnaroli)
• 1 talo de alho poró (sem as folhas)
• 1 cebola grande
• 3 dentes de alho
• 2 xícaras de vinho branco
• 1 maço de aspargos frescos
• 1/2 kg de linguiça calabresa (pode substituir por qualquer outra)
• 3 colheres de sopa de manteiga
• 1/2 xícara de queijo parmesão ralado
• Sal e pimenta do reino à gosto (eu usei pimenta caiena essa vez)
• Colorau a gosto (só para dar um charme)
• Cerca de 2 litros de caldo para cozimento (eu usei de legumes)

O preparo:

O lance do risoto é que é um prato que demanda atenção na hora do cozimento, para não secar e não passar do ponto. Então, é importante deixar tudo pronto e organizado para jogar na panela.

A cebola, o alho e o alho poró vão picados em pedaços pequenos. O aspargo vai picado em rodelas médias (não podem ficar muito pequenas para não perderem a textura), sem esquecer de cortar fora o pedaço esbranquiçado do talo, que é duro e fibroso, e eu sempre guardo algumas pontinhas para decorar.

A linguiça é mais chatinha: é preciso retirar a capa e ir esmigalhando a carne em pedaços pequenos. Eu aproveito para tirar a gordura e a parte mais fibrosa dela, deixando a carne bem limpinha. O caldo para cozimento do risoto já precisa estar bem quente quando a panela for para o fogo! 

Tudo pronto e separado, a gente começa refogando a cebola e o alho até que ela fique macia. Junte a linguiça e deixe fritar até perder a cor de carne crua. Adicione o aspargo e alho poró e deixe tudo cozinhar junto por alguns minutos para que os sabores se soltem na panela.

Daí começa a mágica! Junte o arroz (sem lavar nem nada) e frite junto com os demais ingredientes, mexendo sempre (essa parte é importante, quanto mais você mexer, mais amido ele solta, tornando o risoto mais cremoso). Quando o arroz ganhar uma corzinha, junte o vinho branco e cozinhe até evaporar.

Quando o vinho secar, acrescente duas conchas do caldo quente e mexa para absorver. Deixe cozinhar até que o caldo seque e repita o processo caldo-mexer-secar-caldo até dar o ponto. Isso é sempre questionável e vai do gosto do freguês: tem quem gosta de risoto al dente e tem quem de risoto molinho. Eu procuro um ponto entre os dois, mas isso é só você que vai saber.

Tempere com o colorau e a pimenta e mexa até absorver tudo. Desligue o fogo, junte a manteiga e o queijo e deixe descansar por uns 3 minutos, com a panela tampada. Mexa bem para deixar o risoto bem uniforme e prove para ver se precisa de mais sal. Eu nunca coloco sal no meio do processo porque o caldo e o queijo já costumam ser bem salgados!

Essa receita rende quase duas horas de comilança! Ela é um pouco trabalhosa, mas muito simples na execução. Sucesso!

Por Dedê

Torta Holandesa

(receita da Quel)

Os Ingredientes:

Para o creme 

• 600ml de Creme de Leite Fresco
• 12g de gelatina incolor, sem sabor (um pacotinho)
• 200ml de manteiga sem sal
• 2 Gemas
• 1 colher de chá de essência de baunilha
• 2 xícaras de açúcar

Para a cobertura

• 180gr de chocolate meio amargo
• 200ml de creme de leite fresco

Para a base

• 1 pacote de biscoito tipo maisena

Para as laterais

• 1 pacote de biscoito tipo calipso

O Preparo:

Em uma tigela, adicione o açúcar, a manteiga e as gemas. Lembrando que as gemas precisam ser coadas 3 vezes antes de serem usadas na massa. Bata um pouco e já adicione o creme de leite.

Você vai perceber que a manteiga não irá se misturar com o creme de leite. Então, vamos colocar a massa inteira no microondas por 15-20 segundos até que tudo fique bem homogêneo, tomando cuidado para não ferver a massa!!!

Agora, dilua a gelatina incolor em 5 colheres de sopa de água fria e coloque rapidinho no microondas (aprox. 5-10segundos) sem deixar ferver, é claro, e já adicione a massa. Continue batendo. Por fim, vamos adicionar a essência e mexer novamente.

Para fazer a base, temos 2 opções.:

1. Colocarmos as bolachas inteiras na forma de fundo removível – Eu gosto desta !!!
2. Triturarmos no liquidificador e adicionar manteiga na massa mexendo com as mãos até que sinta que ficou uma massa firme e levemente “molhada”.

A cobertura é simples, coloque o creme de leite em um potinho e esquente por 1 minuto no microondas. Depois, adicione o chocolate meio amargo picado e vai mexendo até que se dissolva e vire a paixão de todas as TPM’s (rs) – a Ganache hum hum…

Para montar, primeiro coloque os biscoitos calipsos na forma e depois os de maisena – Caso a sua opção foi de trabalhar com eles triturados, terá que ir moldando a base na forma já preenchendo os pequenos espaços deixado pelas calipsos. Em seguida adicione a massa e leve ao refrigerador por 3-4 horas. Após este período, a massa já estará bem “sorvete”, sendo assim, é só adicionarmos a ganache já fria e cobrirmos a forma com alumínio para voltarmos a torta para o refrigerador por mais 4-5 horas. 

Este é o resultado !!!!  

Por Quel.

Lanchonete da Cidade: o segundo jantar de aniversário

Um post só para deixar o mundo com água na boca mesmo. Jantar de aniversário número 2, na Lanchonete da Cidade! Na minha opinião, um dos melhores hambúrgueres de São Paulo (dividindo meu coração e amor eterno com o do 210 Diner, do General Prime Burguer e do Hobby), e batatas maravilhosas.

Bombom, da Lanchonete da Cidade

Aliás, se tem uma coisa que eu gosto de fazer é compartilhar com o mundo meu amor por batatas. A variação frita é minha favorita. E essa é sensacional. As batatas são fritas em rodelas, com casca, um raminho de alecrim e um dente de alho. Amo muito tudo isso!

Batatas rústicas, da Lanchonete da Cidade

Minha unidade de escolha é sempre a original, da Alameda Tietê. Porque a iluminação é ótima e o garçom sempre deixa a gente sentar em dois em uma mesa enorme!

Amanhã coloco as fotos do jantar n.° 3 de aniversário.

Por Dedê.