Juicy Lucy: hamburguer recheado

Eu resolvi aprender a cozinhar basicamente porque eu gosto de comer. Simples assim. E como qualquer boa aficcionada por comida, eu adoro programas de culinária de um modo geral. Não só a Palmirinha e os Homens Gourmet (que eu amo, queria casar com todos eles), mas também adoro aqueles que mostram pratos diferentes, viajam o mundo explorando hábitos culinários e vão me ajudando a montar a lista que eu chamei de “Todas as coisas que eu tenho que comer antes de morrer”.

Um dos meus programas favoritos é o Man Versus Food, no qual o apresentador, o Adam, que é um fofolete queridíssimo (eu totalmente queria ser BFF dele), viaja pelos Estados Unidos mostrando o melhor de culinária americana e participando de uns desafios meio bizarros, tipo comer um prato com 2 kg de costela no barbecue mais acompanhamentos.  E foi num dos episódios do Adam versus um mundo de comida que eu cai de amores pelo Juicy Lucy.

Eu amo hamburguer. Eu podia viver de hamburguer. Eu só não como hamburguer todos os dias porque existe um monstrinho dentro de mim que me impede de pesar 200 kg. Eu achava que nada poderia ser melhor do que um hamburguer, lindo, alto, suculento e bem temperado. Até o dia que eu descobri que um gênio inventou um hamburguer recheado com queijo. Desde o dia que eu assisti esse episódio de Man Versus Food, fiquei completamente obcecada por comer um desses. A origem da receita é disputada por dois bares em Minneapolis, que brigam há um milhão de anos por causa disso. A fotinho abaixo, para vocês terem uma idéia do que é a delícia, é a versão do Matt’s Bar.

Juicy Lucy do Matt’s Bar

Me esforcei e encontrei um lugar que serve em São Paulo, o Saint Louis. É muito bom, mas o serviço de lá é tão terrível que eu acho que vira stress demais para uma coisa que devia ser boa.

Visto isso, arregacei as manguinhas e criei a minha versão do Juicy Lucy. Olha a receita:

Juicy Lucy

(receita da Dedê – rende 5 hamburgueres)

Os Ingredientes:

  • 1 kg de fraldinha moída duas vezes (peça para o açougueiro moer na sua frente e deixe um pouco da gordura, é importante para o hamburguer ficar suculento)
  • 1 cebola média
  • 2 dentes de alho
  • 1 punhado de cheiro verde
  • Sal e pimenta do reino a gosto
  • 1 colher de sopa de manteiga
  • Azeite de oliva
  • 1 ovo
  • 500 g de queijo americano (ou cheddar, tem que ser um queijo que derreta bem), ralado

O Preparo:

Passe a cebola, o alho, o cheiro verde e a manteiga pelo processador até formar uma pastinha. Junte o tempero à carne, adicione o ovo e vá misturanto até ficar bem homogêneo. Vá adicionando azeite se necessário até ficar bem ligado. Separa a carne em montinhos. Eu fiz cinco hamburgueres com essa quantidade, então, separei dez montinhos iguais.

Achate cada um deles formando o hamburguer, coloque um punhado do queijo e cubra com outro montinho de carne. Vá achatando e fechando bem o hamburguer para que o queijo não escorra. Isso é super importante!!! Se o queijo “vazar” durante o cozimento, acaba a mágica.

O ideal é sempre fazer na grelha. Se você puder fazer na churrasqueira, lindo! Se puder fazer na chapa que a gente coloca sobre o fogão, ótemo! Se tiver que fazer na frigideira, não entre em pânico, vai ficar maravilhoso do mesmo jeito! Eu cozinho por cerca de 5 a 10 minutos, dependendo do fogo. Deixe esfriar um pouco antes de servir, porque o queijo vai explodir na sua boca e se estiver ultra mega caliente, a chance de acidente é maior do que a diversão.

Sirva, obviamente, com pão de hamburguer, ketchup do bão, mostarda e saladinha.

 

 

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Confit de Tomates Temperados

Eu fico fora de mim quando vejo um tomate bonito. É coisa de gente maluca, eu sei, mas tomate, além de ser uma das coisas mais gostosas do mundo, é comida para os olhos. Quando eu acho um assim bem lindinho, com cabinho, colorido, sem nenhum arranhão, parecendo foto de revista de comida, eu preciso, imediatamente, comprar e fazer alguma coisa com ele.

Nessas férias, visitando meus pais em Paris, tive uma crise histérica num supermercado quando achei essas coisas maravilhosas:

Minha mãe, depois de ameaçar me colocar numa camisa de força e levar para o hospício mais próximo, acabou comprando o raminho para eu improvisar uma entradinha para um jantar para amigos. Já que estávamos em Paris e eu tinha tomates lindos, resolvi entrar no clima e criar alguma coisa com sotaque. Daí nasceu o tomate confit que servimos acompanhando um risoto.

O confit nada mais é do que uma técnica de conservação do alimento em gordura. Você pode confitar qualquer coisa, mas o mais comum é assar carnes na própria gordura e servi-las inteiras. Dá uma olhada na minha invenção:

Confit de Tomates Temperados

(receita da Dedê)

Os Ingredientes:

  • Uma boa quantidade de tomates pequenos ou 1 ramo de tomates holandeses (como os da foto)
  • 1 cebola pequena fatiada muito fino
  • 2 dentes de alho bem picados
  • Sal, pimenta do reino e ervas de provence para temperar
  • Bastante azeite de oliva

O Preparo:

Pré-aqueça o forno a uns 180°.

Sobre uma folha de papel alumínio, com o lado brilhante para cima (isso é muito importante, se não cozinha errado), espalhe as fatias de cebola e o alho picado. Cubra com os tomates e tempere bem. Vá dobrando as laterais até formar um embrulhozinho seguro, que não vaze para os lados. Capriche no azeite: essa é a mágica da coisa, os tomates precisam cozinhar na gordura. Pode colocar tipo 2/3 de xícara, sem medo (você só vai ter medo se não tiver construído o seu embrulho direito, então, não desvalorize a etapa anterior!). Deixe no forno por mais ou menos uma hora ou até o cheirinho ficar insuportavelmente delicioso e você não aguentar mais esperar (acreditem, acontece comigo mais sempre do que nunca).

Sirva com pãezinhos, torradas, salada ou coma puro mesmo, como eu fiz. Eles ficam muito macios por dentro, quase uma pastinha, mas mantêm a estrutura, então, ficam lindos para servir. O azeite que sobrar pode ser armazenado por uns 15 dias, ele fica mega aromático e vai muito bem como tempero de qualquer coisa.

Confit de tomates, prontos para comer!

Por Dedê

 

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Big Apple Mojito – para aplacar a tensão pós trampo

Confesso que não sou fã de destilados em geral, como eu já contei diversas vezes por aqui. A única coisa que eu ganho quando faço essas coisas é uma ressaca inigualável, dessas que me fazem querer matar pessoas na manhã seguinte.

But, para uma das comemorações do meu aniversário esse ano, eu comprei uma garrafa de Bacardi Big Apple, um favorito do meu querido Luiz Trindade, que já colaborou com uma receitinha etílica aqui. Acabei esquecendo a garrafa, que amargou 4 meses de solidão na minha geladeira.

Na ânsia por um drinque de conforto, depois de um daqueles dias de trabalho em que a única coisa que você deseja é um tiro de misercórdia, eu não tive outra alternativa a não ser resgatar o Big Apple. A opção B era tirar o pijama, atravessar a rua e enfrentar os olhares de julgamento no supermercado. Encarnei meu melhor espírito caribenho para fazer um mojito, que saiu melhor do que o esperado! Dá uma olhada na receita:

Big Apple Mojito

(receita da Dedê – rendeu um copão)

Os Ingredientes:

  • Um punhado de folhas de hortelã
  • Uma colher de açúcar
  • 2 fatias de limão siciliano
  • Água com gás
  • Big Apple na quantidade necessária
  • Gelo

O Preparo:

Macere a hortelã com o açúcar até a mistura ficar verdinha. Coloque as fatias de limão, o gelo e encha uma parte do copo com a água com gás. Complete com o Big Apple e enjoy! Claro que a proporção do rum e da água vai do gosto do freguês. Eu fiz meio a meio porque era “dia de aula”…

P.S.: Desnecessário dizer que o resultado foi positivo, dado que eu ainda estou aqui para dividir a receita com vocês!

 

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Bolo de sexta-feira

Sim, eu estou de regime. Não, eu não resisto à tentação de uma guloseima na sexta-feira. A gente aguenta o trabalho, o chefe, o cachorro carente, o trânsito, o diet shake e todos os outros perrengues da vida a semana inteira. Para mim, a única real felicidade da vida está num pratinho engordativo acompanhado de uma cervejinha na sexta-feira!

Para diminuir o peso na consciência (e na balança, convenhamos), fiz uma versão meio light de um bolo de maçã, que é um hit lá em casa. Dá uma olhada na receita:

Bolo de Maçã com Castanha do Pará

(Receita da Dedê)

Os Ingredientes:

  • 3 maçãs fuji raladas no ralo grosso, com casca
  • 1 1/2 xícara de chá de açúcar cristal (usei orgânico)
  • 2 xícaras de chá de farinha de trigo
  • 1 xícara de castanha do pará triturada
  • 1 colher de chá de bicarbonato de sódio
  • 1 colher de chá de fermento em pó
  • 2 ovos
  • 200 ml de óleo de canola ou girassol

O Preparo:

Não tem mistério: junte todos os ingredientes na ordem que estão listados, misture bem e asse em forno pré-aquecido, a 180°, por mais ou menos 40 minutos. Delícia!

Bolo de Maçã com Castanha do Pará

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A Guerra dos Entrecôtes!

L’Entrecôte de Paris versus L’Entrecôte d’Olivier

Que eles existem e que travam uma batalha pela originalidade da idéia não é nenhuma novidade. Resolvi fazer uma resenha sobre os dois porque tive a oportunidade de visitá-los em um espaço de tempo bem curto, ou seja, ta tudo fresquinho na minha cabeça!

Para quem ainda não conhece a proposta: o L’Entrecôte de Paris e o L’Entrecôte d’Olivier são restaurantes de prato único, ou seja, a única coisa que você vai encontrar, todos os dias da semana, no almoço ou no jantar, é um suculento entrecôte (ponta do contra-filé, um corte saborosíssimo), coberto com um espesso molho de mostarda com ervas e acompanhado de batatas fritas. Os dois já brigaram na justiça, nas colunas sociais e no meu coração, mas agora convivem harmoniosamente com menos de 1 km de distância um do outro.

Eu gosto muito do conceito de restaurante com prato único. Certamente não é uma proposta adequada às refeições do dia a dia, mas garante que o prato sempre vai estar disponível e que a qualidade sempre será de primeira. Essa idéia ainda não muito popular aqui nos trópicos, mas é muito comum na Europa, especialmente na França.

Achei bacana dividir a avaliação por categorias, para deixar a cozinha aqui mais organizada. Então, vamos falar de quatro tópicos, para mim, muito importantes na hora de escolher o restaurante: comida, serviço, ambiente e preço. Capisce?

A Comida

Nos dois você vai encontrar basicamente o mesmo esquema: um couvert cobrado à parte, salada, entrecôte e batatas fritas à vontade. O couvert do Olivier peca pelo excesso de simplicidade. Okey, ele é um mega padeiro, todo mundo sabe, mas não tem cabimento te cobrar R$ 13,00 por dois pedaços de pão e uma barrinha de manteiga. No de Paris o valor é o mesmo e a variedade de pães e acompanhamentos é melhor.

A saladinha de folhas e nozes com molho de mostarda de Dijon é essencialmente igual, a única diferença é que no de Paris o molho é mais forte e ela vem acompanhada com tomatinhos sweet grape.  Ponto de novo para eles.

Indo para o que interessa, o Olivier acerta mais no corte da carne. Mais alto, mais espesso e sempre spot on no ponto que você pediu, o entrecôte dele é de sonho! No de Paris, a carne vem numa espessura mais fina, mas os garçons guardam um pequeno “refil” num rechaud e servem um segundo round do entrecôte. Nos dois restaurantes a batatinha é deliciosa, sequinha, fantástica e faz qualquer um se render à tentação da fritura.

É no molho que você vai sentir a maior diferença entre os dois restaurantes. No de Paris, o dono jura que a receita leva mais de 13 ingredientes e toma cerca de 36 horas para ficar pronto. O Olivier apenas diz que o dele é uma receita original de sua titia francesa. O de Paris é mais encorpado e significativamente mais saboroso.  O do Olivier é mais leve e menos carregado no tempero. Aí a decisão vai do seu gosto.

 

O Entrecôte de Paris

 

Serviço

Honestamente, é médio nos dois. Mas eu ando numa fase meio exigente mesmo. Garçom celebridade anda me cansando a beleza e eu não tenho mais paciência para fazer superprodução cinematográfica para sair para jantar, então, a hostess vai ter que me engolir sem maquiagem e sem salto alto. E com um sorriso no rosto, por favor.

A hostess de sábado à noite no de Paris é de matar. Da última vez que fomos, ela só faltou me bater na cara, mas o garçom que nos atendeu compensou a falta de cordialidade da senhora.  No Olivier o serviço é atencioso, mas bem burocrático. Sem sorrisos e sem carinho, mas dentro do conformes. A batata frita, que é servida à vontade nos dois, chega à mesa com mais frequência no do Olivier.

Ambiente

No de Paris você se sente em… Paris, lógico. O ambience é bem típico, com fotos da cidade, música ao vivo, iluminação baixa e luz de velas. O do Olivier tem uma pegada contemporânea, com arte muderrrna e cara de São Paulo mesmo. Se você quer um jantar romântico, o de Paris tem uma carinha mais “primeiro encontro”.

Ambiente do Olivier

Preço

É aqui que você vai achar a maior diferença. No Olivier o menu com a saladinha, o entrecôte e as batatas fritas à vontade vai te custar R$ 68,00. No de Paris o mesmo menu sai por R$ 47,00. Claro, o Olivier tem a grife, mas é um descompasso um injustificado, já que os dois oferecem a mesmíssima coisa. A carta de vinhos do de Paris também é um pouco mais acessível.

Resumindo o resumo: uma conta parea um casal com couvert, menu, vinho e sobremesa no de Paris costuma sair por cerca de R$ 200. No Olivier, não vai sair por menos do que R$ 300.

 

Num balanço geral, meu voto na guerra dos entrecôtes vai para o L’Entrecôte de Paris, mesmo eu sendo uma das maiores fãs do Olivier Anquier (como você pode ver aqui). Apesar de eu estar com ódio mortal da hostess, o ambiente tem mais a ver com a proposta, o preço é mais condizente com o serviço oferecido e a qualidade da comida é excelente, mesmo sem ter a grife.

O Entrecôte de Paris

Se você for em um deles, me conta o que você achou! Manda um e-mail para a gente (clicando aqui!) ou entra no nosso facebook!

L’Entrecôte de Paris: Rua Pedroso Alvarenga, n° 1135

L’Entrecôte d’Olivier: Rua Dr. Mario Ferraz, n° 17

Por Dedê

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Eu fui: Blu Bistrô

A idéia era um jantar perto de casa, mas que não fosse “derrota no sábado à noite”. Não queríamos um lugar pretensioso, mas também não estávamos a fim de hamburgueria com cara de anos 50.

Escolhemos um bistrozinho muito charmoso, com luz baixa, música ao vivo e um cardápio bem decente. Eu conheço o Blu Bistrô desde que ele era Blu Café e não tinha nem cardápio fixo, só servia um ou dois pratos no almoço. Eu vi ele crescer e ajudar a transformar meu bairro em uma excelente região para comer bem.

 

O lugar sempre foi aconchegante, com uma decoração bacana e uma boa programação musical. Agora, em vez do CD, rola um som ao vivo, que varia de acordo com a noite. No sábado tem um trio de jazz bem legal, que executa as músicas que os comensais pedirem. O ambiente é bem romântico, há um espaço razoável entre as mesas e tem uma varadinha que fica muito gostosa no inverno.

O cardápio é bem variado e é difícil não encontrar nada que você goste. Ele se dividide em carnes (bovina, aves e peixes), massas e risotos e lembranças de viagens. Eu recomendo que fique na sessão carnívora. As carnes costumam sempre aparecer no ponto correto, os acompanhamentos são saborosos e criativos e o prato é de tamanho ideal.

Eu gosto muito de um hamburguer de fraldinha (suculento, saboroso) servido com batatas sequinhas, cebola caramelada e molho de mostarda de dijon. Um filé mignon ao molho de pimenta verde acompanhado de risoto de parmesão não desaponta.

A parte de lembranças de viagem, apesar de muito apelativa no conceito, não costuma ser bem executada. Pedi uma sopa de cebola gratinada nessa última visita que estava a anos luz de distância da verdadeira francesinha. Salvo o Steak Tartare, que normalmente vem bem temperado, nunca tive boas experiências com os outros pratos desse setor.

Outro ponto positivo do cardápio são entradas, bem pensadas e gostosas. A dica é que você dispense o couvert (caro e simplório) e fique com as opções de tapas. A carta de drinques também é legal e eles fazem uma sangria excelente. Um happy hour na varandinha, num dia quente, é tudo de bom.com.br.

Você vai gastar mais ou menos R$ 70,00 por pessoa, tomando vinho.

Vai lá: Blu Bistrô – Rua Monte Alegre, 591, Perdizes

Por Dedê

 

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Momento etílico para começar bem a semana

Eu sou cervejeira de carteirinha do clube. Fujo do cardápio só para tomar um vinho eventual e rarissimamente me aventuro pelos destilados. Simplesmente não é para mim e eu odeio a sensação de querer arrancar o meu cérebro pelo nariz durante a ressaca do dia seguinte.

But, nessas férias, durante um happy hour nipônico que eu promovi em casa, acabei achando um bom uso para a garrafa de sakê que eu ganhei do meu amigo! Dá uma olhada na minha receita:

Sakerinha de Melancia Temperada

(Receita da Dedê – rende um copo dos bons)

Os Ingredientes:

  • 1 copo de melancia picada
  • 1 pitada de raspas de gengibre fresco
  • 5 folhinhas de hortelã fresca
  • 1 pitanha de noz moscada
  • Sakê – o quanto for necessário
  • Açúcar ou adoçante à gosto (se for necessário)

O Preparo:

Macere a melancia, o gengibre e a hortelã diretamente no copo de servir. Tempere com a noz moscada, junte umas pedrinhas de gelo e cubra com o sakê, já bem geladinho. Misture bem, junte um guarda-chuvinha colorido e enjoy!

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Voltando de férias com receita!

Um mês de férias! Foi isso que eu me dei de presente depois de um início de ano conturbado. Viajei muito, cozinhei muito e comi muito para poder trazer novidades para o blog (ou essa era a desculpa que eu me dei esse tempo todo)!

O problema é que daqui para frente eu vou ter que entrar numa fase de receitas light, porque depois dessas férias eu estou tendo que medir meu peso em arrobas…

Exageros à parte, começando amanhã eu vou fazer uma série nova, com dias de passeios culinários nos lugares que eu visitei, para a gente dar aquele empurrãozinho ao pessoal que está de malas prontas e gosta de comer bem!

Para tirar o atraso, vou começar os trabalhos com uma receitinha sensacional, deliciosa e muito versátil. Eu adoro todas as comidas que podem ser servidas em porções individuais, porque acho que isso dá um charme muito especial às refeições que fazemos para a família e para os amigos. E eu ando loucamente apaixonada por um conjunto de panelinhas que eu ganhei da minha mãe.

A cocotte é um prato super tradicional na França, que pode ser feito de mil uma maneiras. Essa é a receita que eu criei em casa. O mais legal dela é que você pode variar o recheio com o que você gostar mais ou tiver na geladeira. Eu usei aspargos e queijo brie, mas no mesmo dia fiz uma variação de tomate seco com queijo de minas (para o namorado que não come aspargos) e de mix de cogumelos (porque sobrou massa e eu tenho crises de fome noturna).

Cocotte de aspargos com queijo brie

(Receita da Dedê – rende 4 porções)

Os Ingredientes:

  • 1 maço de aspargos frescos
  • 1 pedaço de queijo brie cortado em pedaços
  • 2 ovos grandes
  • 1 e 1/3 de xícara de creme de leite (de preferência fresco, mas funciona com o de latinha)
  • 1/2 dente de alho
  • 1 punhado de manjericão
  • Sal, pimenta do reino, azeite e noz moscada à gosto
  • Um pouco de manteiga para untar.

O Preparo:

Comece pré-aquecendo o forno em temperatura média e esquentando uma chaleira de água. Unte potinhos individuais com pouca manteiga.

Em uma panela média, ferva mais um menos um litro de água e uma colher de sopa de sal e prepare uma tigela com água gelada. Corte os aspargos em pedaços médios e jogue na água fervente por uns 3 minutos. Retire e coloque imediatamente na água gelada. Com esse choque térmico, eles vão ficar tenros, mas não molengas, e vão manter a cor verdinha viva.

Separe os talos mais grossos e as pontinhas e coloque os miolos dos aspargos nos potinhos, tempere com o azeite, o sal e a pimenta e espalhe os pedaços de queijo brie por cima.

No liquidificador (ou na mão, para quem tem braço), bata o creme de leite com os ovos, os talos que sobraram dos aspargos, o alho, o majericão e a noz moscada até ficar um creme liso. Tempere com sal e pimenta a gosto. Eu gosto de usar ovos caipiras para deixar o creme mais colorido e tempero com outros ingredientes, dependendo do recheio. No de cogumelos, eu completei com cheiro verde e um tiquinho de gengibre.

Cubra os potinhos com esse creme e coloque todos numa assadeira. Encha a assadeira (até mais ou menos metade dos potinhos) com a água fervente e asse no forno médio por mais ou menos meia hora. A idéia é que ele fique firme por fora e cremoso por dentro. Enfeite com as pontinhas dos aspargos e sirva quente!

Infelizmente, eu não consegui tirar uma foto das cocottes prontas, apenas do preparo. Na correria de colocar as panelinhas quentinhas para todos os convivas, quando eu sentei na mesa, a turma já estava comendo!

Preparo da Cocotte de Aspargos com Queijo Brie

Por Dedê

 

 

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Girls Night Out: Empanas, vinho e waffles belgas

Comemoramos, antecipadamente, o Dia do Amigo com uma festança gastronômica! O plano era fazer um programa descontraído, barato e com a garantia de que todos os paladares seriam devidamente satisfeitos.

Escolhemos comer em um bar, mas estávamos muito divididas entre fondue de boteco chique e uma coisa com um espírito mais boêmio. Acabamos nos decidindo por boteco-boteco e começamos a noite no Empanadas, na Vila Madalena.

A empanada deles é muito saborosa, super recheada e num tamanho excelente. Para os meus hábitos, duas são o suficiente para um jantar. Provamos vários sabores e a de frango com catupiry e de carne seca foram as mais elogiadas.

Empanada

Acho que a de carne seca ainda merece um elogio extra, porque ela vem limpíssima, a carne não tem um mínimo vestígio de gordura, super temperada e muito molhadinha. Se coubesse, eu comeria mais umas 3! E eles também servem uma bolachinha de provolone como cortesia que é uma delícia!

Bolachinhas de provolone

As empanadas custam R$ 5,50 cada uma e foram acompanhadas por vinho tinto. É raro achar vinho de boa qualidade em botecos, mas o Empanadas tem a opção de um Concha Y Toro a um preço aceitável: R$ 59,00 a garrafa.

Seguimos para o Opakee, uma casinha muito charmosa especializada em waffles belgas, que fica na mesma rua que o Empanadas. Os waffles são servidos com coberturas salgadas ou doces, que você escolhe e combina da maneira que achar melhor. 

Já provei os salgados, que ficam quase como um sanduíche, mas os doces são de comer de joelho! O waffle grande, que pesa cerca de 100g, custa R$ 8,50 e cada cobertura custa R$ 2,50. Eles também dão a opção de pedir meio waffle por R$ 5,00. #ficadica: mais do que duas coberturas vira uma lambança total e você não consegue nem distinguir exatamente o que você está comendo.

Eu escolhi meio waflle com chantilly (o meu pecado gulonístico mais assumido) e calda de chocolate belga. O waffle é super molinho, a calda vem morna e tudo é maravilhoso como se eu estivesse entrando na Fantástica Fábrica de Chocolate. Sonho.

Meio waffle com chantilly e calda de chocolate belga

As meninas também experimentaram a versão com sorvete e com doce de leite argentino:

Meio waffle com doce de leite argentino (obrigada pela foto de cabeça para baixo, Vanda… Nossos leitores agradecem)

 

Outra coisa legal do Opakee é que eles vendem umas bolachinhas muito famosas na Holanda chamadas Stroopwafel, uma massa crocante recheada com caramelo e um leve sabor de especiarias no fundo. São ótimas para comer no lanche, de sobremesa ou para dar de presente para os amigos. Cada pacotinho custa R$ 12,00.

O resultado da noite foi cinco meninas muito felizes e mais gordinhas!

Vai lá! Empanadas: Rua Wisard, n° 489 – Vila Madalena e Opakee Belgian Waffles: Rua Wisard, n° 396 – Vila Madalena

Por Dedê

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O melhor bolinho de bacalhau da paróquia!

Para ser muito honesta, eu não sou grande fã de bacalhau. Eu como assim olhando torto, só na páscoa e no aniversário da minha avó, quando não tem como fugir. Massss, como eu vivo uma polêmica interna, troco um rim por um bolinho de bacalhau bem feito!

Eu até gostaria de dar uma explicação melhor do que “sei lá” pra esse fenômeno, mas o fato que interessa a esses leitores é que eu já rodei a cidade caçando o melhor bolinho de bacalhau disponível por aí.

Meu critério de avaliação costuma ser a somatória de três características vitais: crocância, sabor e quantidade de bacalhau (porque pra comer bolinho de batata, eu vou na cantina do escritório, okey?). O meu favorito, em disparada, é o do restaurante Claudius Grill.

Bolinho de Bacalhau do Claudius Grill

 

O lugar é simples, o ambiente é amigável e o bolinho é fenomenal. Na minha última visita, enquanto meu digníssimo mandava um filé a parmegiana, eu fiquei só neles e no couvert, que é uma perdição! Confesso que a foto não faz a fama da delícia, mas juro que é de comer de joelhos.

O Cláudio, que é o dono, está sempre por lá e é inconfundível. Quando você avistar um senhor simpaticão, migrando de mesa em mesa, peça para ele te trazer um poquinho da alichela preparada na própria casa.

Couvert do Claudius Grill: cebolinha marinada, caponata, abobrinha ao forno, pãozinho, manteiga e alichela caseira!

Vai lá: Claudius Grill – Rua Cardoso de Almeida, n° 770 – Perdizes

(Por Dedê)

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